Aprendizagem emocional e trabalhos manuais com "Happy" de Mies van Hout
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Aprender sobre as emoções com trabalhos manuais, imitação e "Happy" de Mies van Hout
Na nossa pequena escola em casa, falámos sobre emoções no outro dia. Algumas emoções essenciais - como a alegria, a tristeza, a raiva - já estão no radar há algum tempo e o nosso filho tem observado e praticado bastante as suas expressões faciais ao espelho. Por isso, quis aproveitar o livro de emoções expressivas "Happy" de Mies van Hout. Cada página contém o seu próprio peixe e uma visualização clara da emoção que o peixe está a ter. Ciúmes, coragem, choque e outras emoções ganham vida com as fantásticas ilustrações.
Começámos por apresentar o livro e olhámos para cada peixe, tentando imitar as expressões faciais e identificando a emoção que estávamos a ver. Depois, quisemos ser astutos e criar os nossos próprios peixes emocionais. Foi fascinante observar o nosso filho a passar da observação das expressões faciais para a sua própria criação. Ele estava muito interessado em experimentar as expressões ele próprio. Não conseguiu (ainda) identificar-se com cada um dos peixes que viu, mas tenho a certeza de que voltaremos a ele regularmente com emoções específicas em mente. Quando chegou a altura de ser criativo, ele sabia exatamente o que queria desenhar e pediu para voltar a ver esse peixe em particular. Curiosamente, a sua resistência para passar as suas ideias para o papel desfez-se a meio, pelo que temos um peixe inacabado, meio cheio de tristeza azul e uma barbatana colorida.
Verdade seja dita, absorver todas as imagens do livro e analisar essa emoção é demasiado de uma só vez. O ideal é escolher algumas que despertem mais interesse e concentrar-se nelas. Em alternativa, escolha expressões que façam referência ao que o seu filho está a sentir neste momento. Desta forma, pode ir mais fundo e criar o seu próprio peixe com base no sentimento mais proeminente.
À semelhança da sessão sobre a canção "Sopa", da Palavra Cantada, achei novamente importante ir com a corrente e deixar o nosso filho liderar, em vez de prescrever determinadas acções. Em suma, fiquei muito satisfeita com o resultado da sessão e mal posso esperar para voltar a pegar no livro com ele.
